Ceará

Gabinete de Vice-prefeito de Fortaleza custa cerca de R$ 8 milhões no ano, ao contribuinte

Um orçamento milionário destinado à uma Vice-Prefeitura, quase inoperante, que saltou com Moroni Torgan (DEM) de R$ 5 milhões, para R$ 8 milhões, anual.

Desde a chegada do Deputado Federal Moroni Torngan do (DEM) ao governo municipal do prefeito Roberto Cláudio (PDT), altas verbas dedicadas ao vice-prefeito têm crescido consistentemente aos olhos da Câmara Municipal de Vereadores de Fortaleza. São despesas com salários (incluso o de vice-prefeito) aluguéis, apadrinhamentos, indicações, viagens, hospedagens, alimentação e uma série de diárias quase incontáveis, tudo financiado pelo contribuinte fortalezense.

O vice-prefeito que atualmente reside a maior parte do tempo na Europa, pouco é notado em reuniões institucionais. Recentemente Moroni Torgan tirou férias, enquanto Fortaleza estava sob ataques criminosos. Deputado Federal lecensiado, Moroni também se aposentará como parlamentar com um salário de R$ 33.763 reais, mês.

Em relação a 2009, os recursos da Vice-Prefeitura cresceram 171%. Esse número, entretanto, não conta toda a história. Entre 2009 e 2012, quando a cidade teve Luizianne Lins (PT) e Tin Gomes (PDT) como prefeita e vice-prefeito, o que era destinado a Gomes viu uma redução expressiva. O orçamento começou em R$2,8 milhões e terminou em apenas R$ 200 mil, valor mais baixo dos últimos dez anos. Desde o orçamento de 2013, o valor cresceu nominalmente em todos os anos.